Assembleia Legislativa, Palmas – TO
A solução arquitetônica da Assembleia Legislativa explora elementos de natureza bioclimática como planos verticais de sombreamento, pérgulas e estruturas que filtram o sol, abas e quebra-sóis de proteção para os panos de vidros e pátios associados à espelhos d’água.
A própria organização da planta espelha a ideia de resguardar o interior do edifício do severo clima da cidade. A volumetria prismática de linhas horizontais se articula internamente como o conjunto de três pavimentos sobrepostos em forma de H, gerando dois pátios simétricos. Para essas áreas protegidas por pérgulas, interligadas no nível do térreo e orientadas de modo a captar ventos dominantes, voltam-se grande parte dos interiores. São espaços de acolhida, de transição entre a vida urbana e as atividades legislativas, articulando-se francamente com a praça ao redor, promovendo certas ideias de continuidade e urbanidade nem sempre consideradas no Brasil.